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Polícia Civil investiga possível agressão de professora contra criança autista em Resende

Segundo boletim de ocorrência, pais da vítima procuraram polícia após registro de diálogo violento da profissional e queixa de agressões da criança. A Po...

Polícia Civil investiga possível agressão de professora contra criança autista em Resende
Polícia Civil investiga possível agressão de professora contra criança autista em Resende (Foto: Reprodução)

Segundo boletim de ocorrência, pais da vítima procuraram polícia após registro de diálogo violento da profissional e queixa de agressões da criança. A Polícia Civil está investigando um caso de lesão corporal, onde uma criança autista, de 6 anos, teria sido agredida por uma professora em Resende (RJ). Segundo o boletim de ocorrência, os pais da vítima procuraram a polícia, no último dia 14, após registro de um diálogo violento da profissional e queixa de agressões da criança. ✅Clique aqui e entre no canal do g1 no WhatsApp Ainda de acordo com o documento policial, a vítima começou com as reclamações da professora desde o início do ano letivo. Segundo ela, a mulher cometia agressões e gritava. Os pais decidiram colocar um celular na mochila durante o período de aula. A gravação foi apresentada à Polícia Civil com a confirmação do comportamento agressivo da profissional da educação. No boletim de ocorrência, consta que a professora ‘‘iria dar um tapão e não estava nem aí’’. No dia seguinte, a criança mostrou o braço direito aos pais com dois ferimentos. Ela garantiu que os machucados tinham sido provocados pela mulher. Os pais procuraram a escola. Com base no documento policial, a direção da unidade, que é particular, garantiu que a professora seria demitida. Os responsáveis pela criança representarão criminalmente contra a profissional de educação. A criança realizou exame de corpo de delito no Hospital de Emergência de Resende. O g1 entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, responsável por regular unidades particulares de ensino. A pasta informou que atua junto às escolas privadas, acompanhando o cumprimento de normas educacionais. A secretaria ressaltou que irá encaminhar uma equipe até a escola de Resende para prestar orientações. Em nota, a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) repudiou o ocorrido e reiterou que o espaço de aprendizado deve ser seguro, acolhedor e inclusivo. Confira o documento na íntegra: A Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) repudia qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes, especialmente quando envolve estudantes em situação de vulnerabilidade, como crianças com deficiência. O episódio ocorrido em Resende/RJ, no qual uma professora foi denunciada por ameaças e suposta agressão a um aluno, é inadmissível e requer investigação rigorosa. Reiteramos que a escola deve ser um espaço seguro, acolhedor e inclusivo, onde os direitos das crianças e adolescentes sejam respeitados e protegidos. Acreditamos que a capacitação contínua dos profissionais da educação é fundamental para garantir um ambiente escolar baseado na empatia, respeito e inclusão, assegurando que todos os alunos tenham acesso a uma aprendizagem digna e livre de qualquer forma de violência. Manifestamos nossa solidariedade à família da criança e confiamos que as autoridades competentes conduzirão as apurações necessárias para que medidas cabíveis sejam adotadas. A FENEP orienta constantemente as instituições de ensino associadas sobre boas práticas na educação inclusiva e o cumprimento da legislação vigente. Seguimos à disposição para contribuir com o debate e apoiar iniciativas que fortaleçam a proteção dos estudantes em todo o país. Veja também Especialista fala sobre o Transtorno do Espectro Autismo Especialista fala sobre o Transtorno do Espectro Autismo Saiba como o acompanhamento ideal pode ajudar no desenvolvimento dessas pessoas. Siga a TV Rio Sul no Instagram VÍDEOS: as notícias que foram ao ar na TV Rio Sul