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Policial da Core morto no Rio fez treinamento na Swat, em Miami; saiba quem era

João Pedro Marquini, agente de elite da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado na Grota Funda, na noite de domingo (30), e morreu na hora. A m...

Policial da Core morto no Rio fez treinamento na Swat, em Miami; saiba quem era
Policial da Core morto no Rio fez treinamento na Swat, em Miami; saiba quem era (Foto: Reprodução)

João Pedro Marquini, agente de elite da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado na Grota Funda, na noite de domingo (30), e morreu na hora. A mulher dele, a juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, vinha em outro veículo e nada sofreu. Policial da Core, elite da Polícia Civil do Rio, é baleado e morto A Polícia Civil do Rio emitiu uma nota de pesar depois da morte do policial João Pedro Marquini, conhecido apenas como Marquini, que foi atacado por bandidos na noite deste domingo (30). O policial tinha treinamento no tradicional curso da SWAT da Miami Police. "João Pedro Marquini deixa um legado de coragem, dedicação e lealdade na Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). Respeitado e admirado por seus irmãos, tornou-se uma referência nas operações especiais", afirma o posicionamento. O agente deixa três filhos, três enteados e a esposa. Ele será sepultado no Jardim da Saudade Sulacap, na Zona Oeste do Rio. "Seu talento e determinação também o levaram a se destacar internacionalmente, representando a CORE com honra nos Estados Unidos, onde concluiu com destaque o tradicional curso da SWAT da Miami Police", destaca a polícia. Policial João Pedro Marquini Divulgação "Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger seus irmãos e a sociedade, sempre com bravura e altruísmo. Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: Comissário de Polícia", afirma. Um colega de farda lamentou a morte dele: "O Marquini era completo. Excelente policial e amigo. Era um pai extremamente amoroso, de alegria contagiante. Uma perda irreparável para a família e amigos", afirma Leonardo Borges, delegado e amigo de Marquini. LEIA TAMBÉM: Esposa juíza estava em carro blindado e sobreviveu a ataque no Rio Policial da Core morto na Grota Funda vai ser enterrado em Sulacap O ataque O ataque aconteceu na Estrada de Guaratiba, na altura do Túnel da Grota Funda. A esposa de Marquini estava em um carro particular blindado atrás ao do marido quando criminosos com fuzis e pistolas atacaram. A viúva, a juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, nada sofreu, mas o veículo onde estava foi atingido por disparos. Segundo as investigações, o policial foi de carona com a mulher até a casa da mãe em Campo Grande. Lá pegou o carro dele, que tinha passado por um conserto. A juíza seguiu o marido no carro dela. A juíza Tula Mello e o policial João Pedro Marquini Reprodução/TV Globo O crime A Delegacia de Homicídios da Capital investiga algumas hipóteses. Entre elas: A de que ladrões tentaram roubar o carro de Tula, e Marquini, que vinha na frente, sozinho, deixou a direção e tentou reagir, acabando baleado e morto; E a de que o casal cruzou um “bonde” — nome dado no Rio a comboio de bandidos. Os assassinos teriam fugido em direção à Comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena. Ainda de madrugada, a polícia fez um cerco para tentar capturá-los, mas, até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso. Policial da Core baleado Reprodução Quem é Tula Mello? A juíza Tula Mello e o policial João Pedro Marquini Reprodução/TV Globo Tula Mello é juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do 3º Tribunal do Júri da Capital. Com uma carreira dedicada à área criminal, Tula diz lutar pela igualdade de gênero e pela erradicação da violência contra a mulher. Em suas redes sociais, Tula se apresenta como uma carioca, taurina e mãe, que ama ler, correr e viajar. Formada pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Tula possui doutorado em Direitos Fundamentais e Novos Direitos, além de mestrado em Criminologia e Ciências Penais. Tula Mello ganhou notoriedade por sua atuação em casos de grande repercussão, como a condenação do ex-policial militar Toni Ângelo a 80 anos de prisão e o mandado de prisão contra o contraventor Bernardo Bello. Tula utiliza suas redes sociais para compartilhar um pouco de sua rotina, valores e curiosidades pessoais. Ela acredita que essas plataformas são uma extensão das salas de aula e do ambiente judicial, permitindo-lhe inspirar outras mulheres a alcançar seus objetivos através da dedicação e estudo. Policial da Core João Pedro Marquini, morto neste domingo Reprodução