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STF determina que TJRJ reavalie prisão de Monique Medeiros, ré pela morte do filho, Henry Borel

O ministro Gilmar Mendes observou uma previsão do Código Processual Penal, que estabelece uma revisão da medida cautelar a cada 90 dias. Monique é suspeita ...

STF determina que TJRJ reavalie prisão de Monique Medeiros, ré pela morte do filho, Henry Borel
STF determina que TJRJ reavalie prisão de Monique Medeiros, ré pela morte do filho, Henry Borel (Foto: Reprodução)

O ministro Gilmar Mendes observou uma previsão do Código Processual Penal, que estabelece uma revisão da medida cautelar a cada 90 dias. Monique é suspeita de cometer os crimes de tortura e homicídio contra o filho Henry. A professora Monique Medeiros depõe durante a quarta audiência do caso Henry Borel Medeiros, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), localizado no centro da capital fluminense, nesta quarta-feira (09). BEATRIZ ORLE/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) reavalie a prisão preventiva de Monique Medeiros, acusada de participar do homicídio de Henry Borel, em 2021. A defesa de Monique argumentou que o juiz de primeira instância deveria ser o responsável pela reavaliação da medida cautelar. No entanto, o Código Processual Penal estabelece que a revisão da prisão preventiva deve ser feita pelo mesmo órgão que a decretou. No caso de Monique, o órgão emissor do decreto prisional não foi o juízo de primeiro grau, como alega a defesa, mas a 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, ressaltou o Ministro. Monique Medeiros chora ao lembrar o que Henry falou: 'Mamãe, eu vou cuidar de você pra sempre' Gilmar Mendes entende que sua decisão atende o Código Processual Penal, que prevê um prazo de 90 dias para a revisão da prisão. O ministro concedeu um habeas corpus de ofício para que o Tribunal do Rio de Janeiro faça a reavaliação. Relembre o caso Henry Borel Reprodução Henry estava no apartamento onde a mãe morava com o ex-vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, aonde chegou já sem vida na madrugada de 8 de março de 2021; O casal alegou que o menino sofreu um acidente em casa e que estava "desacordado e com os olhos revirados e sem respirar" quando o encontraram no quarto; Mas os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do então casal afastam essa hipótese; O documento informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]. A polícia diz que, semanas antes de ser morto, Henry foi torturado por Jairinho. Monique sabia; Jairinho e Monique foram presos e são réus por homicídio duplamente qualificado, por tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.